sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Quinquagésima segunda mensagem

Queridos amigos de oração,

antes que eu esqueça, queria lhes dizer que é uma experiência de imenso amor ler a nossa lista de Ações de Graças. Eu estava atualizando-a e me emocionei com tantas respostas de Deus diante das nossas orações e em situações tão críticas. Muito graças a Deus pela vida e comprometimento de cada um de vcs! Essa lista e a das nossas ricas intenções, seguem no anexo desse email. Deus retribua com muitas graças o imenso carinho e dedição de cada um que se mantém fiel à essa campanha!

Agora, vamos à meditação desta semana... Deus me perimitiu uma reflexão bem diferente:

Na missa no último domingo, me dei conta de que tinha um cara esquisito sentado no banco à minha frente e, além de sujo, ele parecia ter bebido. Como num impulso, comecei a esticar o pescoço procurando se eu podia sentar em outro banco, pensando "Caraca... na hora da Paz de Cristo vou ter que cumprimentá-lo..." (vejam bem a minha cabeça em plena Quaresma! Se não fosse o testemunho, não contaria essa pra vcs... rs).

O cheiro era muito ruim e mesmo me incomodando, veio uma voz de Deus no meu coração pedindo que eu ficasse ali. Foi quando pensei: "vou oferecer em sacrifício." Confesso a vcs que muito pouco faço isso e nessa circunstancia, foi um sacrifício mesmo pois o cheiro era bem forte e me desafiei a prestar atenção na pregação mesmo assim.

A homilia foi maravilhosa, o padre falou sobre desprendimento (relacionando à primeira tentação de Jesus), o ato de servir (relacionando à segunda) e de ter apenas Jesus como fonte de vida e de alegria (relacionando à terceira). Qual não foi a minha surpresa quando, na hora do ofertório, o tal homem ofertou (confesso que achei interessante pois geralmente a gente tende a achar que uma pessoa assim só gasta com bebida). Em outros momentos da missa, ele seguiu participativo e eu seguia oferecendo a Deus e, sinceramente, já até havia esquecido da hora da Paz de Cristo. Quando finalmente chegou, tive a oportunidade de apertar a mão dele. Muito simples mas com uma alegria de Deus (não era da bebida não!), ele me desejou a paz de Cristo e se virou para cumprimentar as outras pessoas.

Queridos, meu coração ficou partido quando vi que mais ninguém cumprimentou aquele homem! Ele dava até um tchau tímido e as pessoas não olhavam! Ele sorria com a mesma pureza que havia me desejado a Paz de Cristo mas acho que todos que estavam próximos estavam pensando justamente como eu, no início da missa. Aquilo me deu um aperto e de imediato me emocionei, ainda com vergonha de tudo o que eu havia pensado e também com um desejo enorme de que aquele homem recebesse uma caridade!

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