“Sofrer passa, mas ter sofrido ficará.
Sim, ficará no perfume da confiança e do amor que fica na alma que Nosso Senhor escolheu para sentir o encanto e a loucura da cruz.”
(Madre Gema da Eucaristia)*
Que difícil mas que especial é o sofrimento. Principalmente na Quaresma, podemos vir meditando na Via-Sacra o valor verdadeiro da cruz em muitos aspectos:
- relembramos que a cruz é normal, é “aceitável”, faz parte da vida do cristão. Se somos apaixonados por Cristo, também temos a nossa cruz.
- relembramos que por mais pesada que seja a nossa cruz, nunca será (nem de perto) a que Cristo carregou por amor a nós. Que fortes os momentos em que lemos que ele foi açoitado, cuspido, ferido brutalmente, por tantas vezes!
- percebemos que a nossa cruz, divinamente, nos aproxima ainda mais de Cristo. Não apenas porque O buscamos em oração mas porque podemos sentir um pouquinho do que Ele sentiu.
Como observa Madre Gema da Eucaristia, o sofrimento tudo muda. Deixa um aroma de fé daquele que confia e entrega tudo a Deus. E, ao mesmo tempo, é um grande momento de amor de Deus, pois é Ele quem permite o sofrimento em prol de uma aproximação da vida do nosso Senhor, mostrando “o encanto e a loucura da cruz.”
Por fim, relembramos também que é justo na cruz que temos o maior exemplo de esperança e de vitória! Pois a cruz não é o fim. Cristo ressuscitou! Uma dor por uma vitória. Um sofrimento carregado de esperança! E a esperança é uma grande dádiva de amor que Deus nos deixou para alimentarmos nosso coração!
Nessa santa semana, que possamos meditar ainda mais no valor do sofrimento, da esperança e do amor, pedindo a Deus que coloquemos em prática nossa fé atribuindo a Deus todos os “porquês” e simplesmente oferecendo tudo a Ele, que é Todo-Poderoso, Fiel, Melhor Amigo... sempre cheio de sabedoria. Seus planos são muito maiores do que os nossos! Graças a Deus!
Minhas sinceras orações e constante alegria pelas graças sempre compartilhadas por vocês! Bendito seja Deus! :o)
Um beijo grande!
* Madre Gema da Eucaristia nasceu em Goiás em 4 de abril de 1901. Entrou para o Carmelo de Santa Teresa (São Paulo) em 1924. Em 1941, fez parte do grupo de fundadoras do Carmelo de Belo Horizonte, o primeiro de Minas Gerais. Abraçou definitivamente a Páscoa do Senhor no dia 4 de abril de 2001.
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