domingo, 1 de janeiro de 2012

Sexagésima sétima mensagem

"Assim, na suprema solidão, na dor mais profunda, na aspiração sofrida da nossa alma e dos nossos desejos, na obscuridade da nossa razão, na ferida profunda da nossa vida, é quando encontramos a Deus que desceu até nós, que nos lavou, curou e que nos conduz ao novo encontro com a vida.
O homem que realiza melhor a sua personalidade é aquele que melhor sabe dialogar com Deus e com os outros, e que em nenhum caso quer se arvorar em mestre ou juiz; nem se considera superior aos outros; pelo contrario, está disposto a aprender de todos: das crianças, dos pobres, dos ricos, dos sábios, dos pecadores e dos santos.
Somente esse homem, que encontra e possui a Deus na imensidão da sua grandeza e na pequenez da sua simplicidade, pode chegar à sua plenitude humana e à integração perfeita da sua personalidade.
A nossa vida deve ser assim: uma unidade que, ao ser enxertada na vida de Deus, encontra a sua maturidade, crescimento e fecundidade, chegando enfim a ser o que é capaz de ser, dando esta vida que nos é dada, e que nós só merecemos quando a damos de novo."
(Pe. Marcial Maciel - Carta de 20 de fevereiro de 1975)
Interessante como Deus faz as coisas... Por muitas vezes permite-nos a dor, os tombos, as frustrações, as pancadas, os sustos... tudo isso, que nos remete à certeza de que não somos nada sozinhos e que não podemos nada por nós mesmos. Mas Ele - Deus - sabiamente, vem nos permitir as dificuldades justo para que sejamos mais santos e tiremos dessas circunstâncias, os frutos que podemos dar. Ocasiões que acabam com nosso egoísmo, com o nosso orgulho, que nos ensinam o valor da humildade, da oração, da doação, da união, da paz com Deus e com o próximo.
E como diz o autor da reflexão, é esse Deus que nos lava, nos cura, nos limpa... que nos conduz ao verdadeiro sentido da nossa vida e da nossa fé. Que nos faz aproveitar toda e qualquer circunstância (seja com crianças ou com ricos ou com pecadores), para aprender algo.
E ele nos diz que aí sim, começamos a ser o que somos capazes de ser.
Que na profundidade dessas palavras e baseados na fé, no nosso amor a Deus e aos irmãos, abramos nosso coração para sermos tudo o que Deus espera que sejamos, tudo o que Ele sabe que somos capazes de ser, de vencer!!
E que encontremos assim, o valor de sermos "enxertados" do próprio Deus - sermos um pedacinho de Deus - para que quanto mais a gente se dê, mais a gente viva verdadeiramente. 
Fiquem todos com Deus!
Um grande beijo e forte abraço,
Luiza.

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