domingo, 1 de janeiro de 2012

Quinquagésima oitava mensagem

"Contudo, nunca deixou de dar testemunho de si mesmo, por seus benefícios: dando-vos do céu as chuvas e os tempos férteis, concedendo abundante alimento e enchendo os vossos corações de alegria. (...) Confirmavam as almas dos discípulos e exortavam-nos a perseverar na fé, dizendo que é necessário entrarmos no Reino de Deus por meio de muitas tribulações." (Atos 14,17 e 22)
Nosso coração cheio de amor e também cheio de humanidade, muitas vezes se pega angustiado, sofrendo junto de alguém ou por alguém que enfrenta alguma enfermidade. Às vezes, não apenas a enfermidade física mas também uma enfermidade emocional tão aguda, que quase fere o coração.
Outro dia eu ouvia que apesar de agirmos com compaixão, muito mais que é isso é confiar na vontade de Deus. Aceitar essa vontade - muitas vezes dificílima de aceitar e entender - é o que nos leva ao colo de Deus, a sentir Seu carinho, sentir Suas mãos sobre nosso fardo, sobre nossas cabeças, nos fazendo recordar de que é Ele quem age por nós e tem total poder de mudar o que for preciso e curar física e emocionalmente. O profeta Elias dizia que se sentia "devorado pelo zelo do Senhor". Que especial sentir-se tão amado e cuidado, como afirmou Elias!
Eu ouvia num retiro no último sábado que, nossa vida de cristãos é 99% feita de fé e 1% de razão. Muitas das dores que acompanhamos, certamente não entenderemos mas, pela fé, as aceitaremos, confessando, aos pés da cruz, de alma lavada: "Senhor, seja feita a Sua vontade. Estou cansado e oprimido. Alivia a minha dor. Alivia a dor dos meus queridos pois nao precisamos carregar esse fardo tão pesado. Toma em Tuas mãos, meu Deus!"
Paulo, em sua fascinante missão como filho amado por Deus, é mais um exemplo - dentre tantos que a Palavra de Deus nos concede - de que ainda na dor, no sufoco, na angústia e até no medo (tentação humana nossa), era possível contemplar "o céu, os tempos férteis, a abundância de alimentos que enche o coração de alegria" (conforme passagem acima).
O sentido da vida de Paulo já não era mais ele por ele mesmo mas sim, Cristo que vivia nele. E aí, apesar das contrariedades, seguia com sua missão de perseverar na fé e advertir que o maior presente - que era (e é) o Reino de Deus - vem depois de passarmos por muitas tribulações e sofrimentos.
Deus, Nosso Senhor, nos ajude a ver desde a fé. Que a graça de encontrarmos com Deus face-a-face nos motive a enfrentar os sofrimentos e a acreditar que Deus é (e sempre será) por nós!
Deus abençoe a todos, bem como as nossas intenções! 
Membros da Campanha de Oração pelos que sofrem.
“Sinceridade na oração é dialogar com o coração nas mãos, diante do Senhor.”

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